Visão do CEO

Inteligência Artificial no RH

Por que devemos priorizar a elaboração de diretrizes éticas para o uso destas ferramentas em 2024?

Por EDC Group | Publicado em 04/03/2024
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Inteligência Artificial no RH: por que devemos priorizar a elaboração de diretrizes éticas para o uso destas ferramentas em 2024?

Daniel Machado de Campos Neto

Em 2023 as inteligências artificiais revolucionaram a forma como lidamos com diversas funções. Essas ferramentas emergentes tornaram o dia a dia de bilhões de pessoas mais otimizado, eficiente e prático. Entretanto, em meio à crescente integração dessas tecnologias avançadas no ambiente de trabalho é indispensável abordar a necessidade da criação de técnicas de conduta específicas para a aplicação ética de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML), sobretudo, no setor de Recursos Humanos (RH).

Se no último ano estávamos focados na usabilidade e eficiência dessas tecnologias, em 2024, devemos questionar e elaborar normativas que guiem o uso dessas inteligências considerando pontos cruciais para a proteção de dados, inclusão, transferência e ética.

Ascensão da IA e ML no RH

O RH está testemunhando uma transformação significativa com a incorporação de IA e ML em suas práticas. Essas tecnologias oferecem vantagens como automação de processos, análise de dados em larga escala e personalização de estratégias de recrutamento e desenvolvimento de talentos. No entanto, junto com essas oportunidades, surgem desafios éticos que não podem ser ignorados.

O setor de RH lida com informações altamente sensíveis, desde dados pessoais até avaliações de desempenho e informações médicas. A aplicação inadequada de IA e ML nesse contexto pode resultar em consequências sérias, como violações de privacidade, discriminação e perda de confiança dos colaboradores.

Necessidade de elaboração de diretrizes claras e éticas

Para mitigar esses riscos e promover uma aplicação ética dessas ferramentas é essencial estabelecer diretrizes específicas para o setor de RH. Essas normativas devem abordar questões como transparência algorítmica, aplicabilidade dos modelos, equidade e inclusão, proteção de dados e segurança cibernética.

O uso da IA no setor de Recursos Humanos tende a ser positivo, entretanto, é importante que os colaboradores contem com treinamentos e preparos adequados para a total compreensão sobre como essas tecnologias funcionam e armazenam dados. Dessa forma, é possível evitar o vazamento de dados altamente sensíveis.

Transparência algorítmica

As decisões tomadas pelos algoritmos devem ser compreensíveis e transparentes para evitar opacidade e garantir a prestação de contas. Dito isso, os modelos de IA e ML utilizados no RH devem ser capazes de explicar como chegaram a determinadas conclusões, facilitando a compreensão humana e a detecção de possíveis vieses.

Equidade e inclusão

É importante entendermos que a base de dados das inteligências generativas é constituída por uma vasta base de informações criada e propagada por humanos. Por não contar com senso crítico, essas ferramentas apenas replicam o que elas aprendem com informações já existentes.

Em meio a produção de conteúdo que propagam valores distorcidos e até mesmo preconceituosos, a IA acaba se comportando enquanto um espelho e, muitas vezes, reflete preconceitos e desigualdades já existentes. Por isso, utilizar essas ferramentas regularmente e sem checar os critérios para a tomada de decisões importantes e seleção de candidatos pode ser um tópico sensível.

Diante disso, o preparo dos colaboradores e a transparência algorítmica precisam ser prioridades dentro da elaboração de diretrizes éticas para o uso de IA e ML.

Proteção de dados e segurança cibernética

Para além da criação dessas diretrizes de uso de IA e ML, as empresas precisam implementar medidas rigorosas para proteger dados sensíveis, dessa forma, é possível prevenir acessos não autorizados a essas informações, o que assegura a conformidade com regulamentações de privacidade.

Embora o uso dessas ferramentas seja bastante intuitivo, as companhias precisam desenvolver treinamentos sobre essas tecnologias. Justamente, considerando a importância de estabelecer práticas éticas que reforçam a confiança dos colaboradores e stakeholders, a fim de implementar a inovação nas práticas diárias sem excluir o fortalecimento da reputação da empresa.

Em meio a revolução tecnológica no RH, a implementação de diretrizes éticas para a utilização de IA e ML deve ser visto enquanto um movimento natural. Assim como a maioria das tecnologias que já fazem parte do nosso cotidiano diariamente, a IA também ocupará esse espaço convencional que outras ferramentas ocupam. Diante isso, incorporá-la aos processos empresariais pode impulsionar resultados e auxiliar na satisfação dos colaboradores.

Por isso, não devemos enxergar essas ferramentas enquanto dispensáveis e não confiáveis. Cabe a nós, gestores e líderes, nos posicionarmos enquanto defensores da inovação e, sobretudo, protetores da segurança de dados e compartilhamento de informações. Dessa forma, é possível demonstrar um compromisso inabalável com a integridade, respeito à privacidade e equidade. Embora o governo ainda não tenha estipulado normativas sobre o uso dessa tecnologia nas empresas, até a regulamentação oficial, as companhias já devem ter um planejamento ético que inclua normas e diretrizes próprias para manejar com cautela esses dados sensíveis.

As diretrizes éticas não são apenas uma responsabilidade, mas também uma estratégia inteligente para o sucesso sustentável no cenário empresarial moderno. Para 2024, devemos refletir e implementar normativas que impulsionem o uso adequado da inteligência artificial e, sobretudo, como podemos tornar essas tecnologias revolucionarias em estratégias cada vez mais evoluídas e seguras.

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Geração Z no mercado de trabalho: o que aprendemos no primeiro EDC Insights

No dia 06/07/2025 a EDC Group deu início ao EDC Insights, uma iniciativa criada para compartilhar conhecimento, aproximar ainda mais nosso público e fomentar debates sobre os temas que estão moldando o futuro do trabalho. E para começar com o pé direito, escolhemos um assunto urgente e atual: os desafios da Geração Z no mercado de trabalho.

Transmitido ao vivo e com participação ativa do público, o evento teve mediação de Daniel Campos, CEO da EDC, e Bruna Paleari, nossa Gerente de RH, além de convidados muito especiais: três jovens profissionais da Geração Z, que trouxeram suas vivências e perspectivas sobre o mundo corporativo.

Ao longo da conversa, ficou evidente que atrair e reter talentos da Geração Z exige escuta ativa, ambiente saudável e oportunidades reais de crescimento.

Entre os pontos mais marcantes da discussão, destacam-se:

  • Autenticidade importa: os jovens valorizam empresas com propósito claro, comunicação transparente e espaço para serem quem são.
  • Cultura organizacional é tudo: um bom salário pode atrair, mas um ambiente acolhedor, diverso e com liderança empática é o que realmente mantém esses talentos por perto.
  • Desenvolvimento constante: a Geração Z quer aprender, crescer e ser desafiada. Programas de capacitação, feedbacks construtivos e plano de carreira são diferenciais decisivos.
  • Flexibilidade e qualidade de vida: modelos de trabalho mais flexíveis, que respeitam a individualidade e promovem equilíbrio, são altamente valorizados.
     

Durante o bate-papo, Bruna também compartilhou estratégias importantes para lidar com a alta rotatividade — um dos grandes desafios enfrentados por empresas hoje. Segundo ela, tudo começa pela escuta e pela compreensão das novas expectativas que essa geração traz para o mundo do trabalho.

O primeiro EDC Insights foi um sucesso e marcou o início de uma série de encontros que prometem trazer ainda mais reflexões relevantes para o universo do RH e da gestão de pessoas.

Mais do que uma simples live, esse evento inaugurou um novo canal de diálogo com nosso público, onde conhecimento, experiência e diferentes gerações se encontram para construir o futuro do trabalho.

Fique ligado: em breve, teremos novas edições com temas atuais e convidados especiais. Nos vemos no próximo EDC Insights! 
 

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Consumo consciente: como pequenas escolhas no dia a dia corporativo fazem a diferença

O consumo consciente é uma das bases para a construção de sociedades mais sustentáveis. Trata-se de fazer escolhas que considerem, além das necessidades imediatas, os impactos sociais e ambientais gerados.

Nas empresas, essa prática é essencial para minimizar desperdícios, reduzir a geração de resíduos e fortalecer o compromisso com a agenda ESG.

No ambiente corporativo, o consumo consciente se manifesta em diversas atitudes que, quando somadas, têm um grande impacto positivo. Entre as principais ações que podem ser adotadas, destacam-se:

  • Priorizar fornecedores e parceiros que seguem práticas sustentáveis.
  • Reduzir o uso de materiais descartáveis, substituindo-os por opções reutilizáveis.
  • Adotar a política de impressão consciente, optando por meios digitais sempre que possível.
  • Estimular a economia de energia elétrica, com a utilização de lâmpadas LED e desligamento de equipamentos fora de uso.
  • Promover campanhas internas de conscientização sobre o consumo responsável.


Essas ações, além de reduzirem o impacto ambiental, podem gerar economia financeira e promover um ambiente organizacional mais colaborativo e comprometido.

A incorporação de práticas de consumo consciente no dia a dia das empresas é um passo essencial para a construção de um modelo de negócios mais sustentável e ético.

Na EDC Group, incentivamos constantemente nossos colaboradores e parceiros a repensarem hábitos e escolhas, sempre em busca de soluções que respeitem o meio ambiente e fortaleçam a responsabilidade social.
 

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A importância da economia de água nas empresas: responsabilidade e sustentabilidade

A água é um recurso natural essencial para a vida e para o funcionamento de diversos setores produtivos. No entanto, o desperdício e a má gestão desse recurso colocam em risco a disponibilidade de água potável para as futuras gerações.

Empresas de todos os portes e segmentos têm um papel decisivo na promoção do uso responsável da água, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e fortalecendo seu compromisso social.

A gestão eficiente dos recursos hídricos é parte fundamental das práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). Além de minimizar os impactos ambientais, adotar medidas de economia de água pode gerar redução de custos operacionais e melhorar a imagem da empresa perante clientes, parceiros e investidores.

Algumas práticas simples, mas eficazes, podem ser implementadas no ambiente corporativo, tais como:

Manutenção preventiva de encanamentos e equipamentos para evitar vazamentos.

Instalação de torneiras e descargas com sistema de economia.

Sensibilização e treinamento de colaboradores sobre a importância do uso consciente da água.

Captação e reuso de água da chuva para atividades que não exigem água potável, como jardinagem e limpeza.

A redução do consumo de água é também uma forma de enfrentar os desafios das mudanças climáticas e contribuir para a preservação dos ecossistemas.

Ao incorporar políticas de uso racional da água, as empresas não apenas demonstram responsabilidade socioambiental, mas também se posicionam como agentes de transformação rumo a um futuro mais sustentável.

Na EDC Group, acreditamos que cada atitude conta e seguimos reforçando o compromisso com práticas que preservam o meio ambiente e promovem o bem-estar coletivo.

 

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