Visão do CEO

Quais as doenças que afetarão o mundo corporativo?

Por EDC Group | Publicado em 08/02/2022
Whatsapp - Share
Share

Recentemente, a Síndrome de Burnout foi considerada como uma doença ocupacional, após a sua inclusão no CID (Classificação Internacional de Doenças) da OMS (Organização Mundial da Saúde). Na prática, isso significa que, por lei, todos os profissionais acometidos pela doença, também passam a ter os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados, como já acontece com as demais doenças relacionadas às atividades profissionais.

O Burnout é desencadeado pelo estresse crônico no trabalho e se caracteriza pela tensão resultante do excesso de atividades profissionais, tendo o esgotamento físico e mental, a perda de interesse no trabalho, ansiedade, depressão, dentre outros, como principais sintomas.

Outras síndromes como LER (Lesão por Esforço Repetitivo), DORT (Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho), Surdez Temporária ou definitiva, Asma Ocupacional, dentre outras, sempre existiram, mas, as doenças que mexem com o psicológico dos colaboradores que vivem o estresse adicional da pandemia de COVID, há pelo menos dois anos, fizeram com que o setor corporativo prestasse muito mais atenção à saúde mental.

Um estudo recente produzido pela The School of Life, em parceria com a Robert Half, mostra como a necessidade de sentido no trabalho tem se tornado mais prioritária para os liderados. Quando foram perguntados sobre os principais impactos da pandemia na saúde mental, 64% dos entrevistados responderam ansiedade e 51,79% apontaram que o desânimo estava entre os aspectos mais citados por funcionários da empresa. Do ponto de vista das lideranças, a ansiedade estava entre os primeiros com 63%, seguindo do estresse com cerca de 48%.

Essa mudança de classificação do Burnout pode elevar a discussão sobre a saúde mental e, com isso, as empresas terão que criar ambientes mais sustentáveis de estresse e demanda para que seus colaboradores não desenvolvam outras doenças futuramente. Ou seja, será preciso nutrir ainda mais a segurança psicológica, onde as pessoas podem compartilhar ideias, errar, sem sofrer punições por isso, pois a empresa terá que cuidar do funcionário integralmente no âmbito profissional, pessoal e mental caso ele seja diagnosticado com a doença.

Mas, afinal, quais serão as próximas doenças que aparecerão por conta do ambiente corporativo? Estresse? Ansiedade? Depressão? Fadiga de Tela? Ou todas essas estão dentro de uma síndrome muito maior? Ainda não sabemos, mas é importante deixar um alerta para que as empresas cuidem dos seus colaboradores principalmente no período pós-pandemia, já que vivenciamos uma nova organização de trabalho que contempla novos desafios – o local onde trabalhamos (provavelmente híbrido), a forma que vivemos o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, a saúde mental etc. É de fundamental importância que as empresas tenham um olhar mais integral para o colaborador como um todo.

Para finalizar, gostaria de destacar que os afastamentos pelo INSS por doença mental, já são consideradas as que mais cresceram nos últimos anos. Essa não é uma opção das empresas discutir cuidamos ou não da saúde mental do colaboradores, mas o correto é refletir como a empresa cuida e ajuda da saúde mental e integral de todos que trabalham na empresa.

Mais recentes no blog EDC Group

EDC explica

A importância da economia de água nas empresas: responsabilidade e sustentabilidade

A água é um recurso natural essencial para a vida e para o funcionamento de diversos setores produtivos. No entanto, o desperdício e a má gestão desse recurso colocam em risco a disponibilidade de água potável para as futuras gerações.

Empresas de todos os portes e segmentos têm um papel decisivo na promoção do uso responsável da água, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e fortalecendo seu compromisso social.

A gestão eficiente dos recursos hídricos é parte fundamental das práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). Além de minimizar os impactos ambientais, adotar medidas de economia de água pode gerar redução de custos operacionais e melhorar a imagem da empresa perante clientes, parceiros e investidores.

Algumas práticas simples, mas eficazes, podem ser implementadas no ambiente corporativo, tais como:

Manutenção preventiva de encanamentos e equipamentos para evitar vazamentos.

Instalação de torneiras e descargas com sistema de economia.

Sensibilização e treinamento de colaboradores sobre a importância do uso consciente da água.

Captação e reuso de água da chuva para atividades que não exigem água potável, como jardinagem e limpeza.

A redução do consumo de água é também uma forma de enfrentar os desafios das mudanças climáticas e contribuir para a preservação dos ecossistemas.

Ao incorporar políticas de uso racional da água, as empresas não apenas demonstram responsabilidade socioambiental, mas também se posicionam como agentes de transformação rumo a um futuro mais sustentável.

Na EDC Group, acreditamos que cada atitude conta e seguimos reforçando o compromisso com práticas que preservam o meio ambiente e promovem o bem-estar coletivo.

 

Acessar notícia
Seta para a direita

Usamos cookies para personalizar o conteúdo, acompanhar anúncios e oferecer uma experiência de navegação mais segura a você. Ao continuar navegando em nosso site você concorda com o uso dessas informações. Leia nossa Política de Privacidade e saiba mais.