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O profissional do futuro na era digital

Por EDC Group | Publicado em 13/11/2020
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O artigo da Grazi Piva - diretora-executiva de Desenvolvimento de RH e Pessoas da EDC Group - foi veiculado em diversos veículos de comunicação digital. Acompanhe com a gente:

 

Confira aqui o texto na íntegra:

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Vivemos a Quarta Revolução Industrial, estamos imersos na automatização e a cada dia nascem novas tecnologias com as quais devemos trabalhar. Você já parou para pensar o que é ser um profissional do futuro?

Não importa se você trabalha ou pretende trabalhar na área da tecnologia ou não. Na era digital existem algumas demandas do mercado de trabalho que valem para todo mundo. Afinal, o que mais importa hoje é ter características mais humanas.

Isso mesmo! Além das hard skills, que são aquelas características mais técnicas, e já que sabemos a importância da constante atualização, as soft skills são as que nos diferenciam das máquinas e que brilham os olhos dos recrutadores agora.

Não significa que você precisa parar de investir em capacitações mais técnicas, muito pelo contrário. Contudo, o profissional do futuro precisa ser estratégico para investir seu tempo nas habilidades técnicas e sociais que de fato fazem sentido.

 

O futuro do trabalho na América Latina: profissões vão deixar de existir

Um estudo da Accenture, empresa multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing, sobre o trabalho na era das máquinas inteligentes apontou que um a cada quatro trabalhadores na economia formal da América Latina, ou cerca de 38 milhões de pessoas, está em cargos com alto potencial de automação. Sendo que cerca de 43% estão na categoria de média probabilidade de automação.

Para chegar nesses resultados, a consultoria analisou qual era a porcentagem de tempo que um trabalhador gasta em atividades de rotina, que são as que possuem mais possibilidade de serem feitas por um robô. A estimativa do estudo aponta que os trabalhadores que passam no máximo 25% do tempo em tarefas de rotina, são os menos expostos a possibilidade de perder seus postos para máquinas.

 

10 habilidades do 'profissional do futuro' de 2020

O World Economic Forum (WEF) apresentou um estudo, em 2016, sobre o futuro do perfil profissional. Esse documento classificou as 10 principais habilidades mais importantes para lidar com os desafios até 2020. Sendo elas:

  1. resolução de problemas complexos;
  2. pensamento crítico;
  3. criatividade;
  4. gestão e liderança de pessoas;
  5. coordenação e organização;
  6. inteligência emocional;
  7. capacidade de tomada de decisão objetiva e intuitiva;
  8. orientação para servir;
  9. Negociação;
  10. flexibilidade cognitiva.

No entanto, vale destacar que como vivemos em um mundo em constante mudança, principalmente quando o assunto é tecnologia, essas demandas podem mudar em até dois anos. Talvez, em um ano, alguma dessas habilidades listadas pode não fazer mais sentido. Por isso, uma grande habilidade não citada no estudo, é a capacidade de se manter sempre atualizado sobre o mercado de trabalho e, principalmente, sobre a sua área de atuação.

 

Competências fundacionais e renováveis

Segundo outro estudo feito pela Accenture em 2017, intitulado de New Skills Now: Inclusion in the Digital Economy , as principais competências do profissional do futuro devem ser fundacionais e renováveis.

As fundacionais são aquelas competências de base. Compreendendo a lógica de uma competência fundacional, você consegue aprender outras competências técnicas com mais facilidade.

É importante frisar que as competências fundacionais são exclusivamente humanas e duram mais do que as habilidades técnicas, que podem se tornar inúteis rapidamente.

De acordo com o estudo, as competências são denominadas "fundacionais", pois permitem que os trabalhadores compartilhem ideias, colaborem e solucionem problemas. Essas habilidades são cruciais para o modo como as organizações realizam seus trabalhos, permitindo aos colegas colaborar e compartilhar informações rapidamente.

Já as competências renováveis dizem respeito às competências técnicas, pois precisam de constante atualização. Por exemplo, uma determinada linguagem de programação é essencial para um desenvolvedor, mas amanhã pode estar obsoleta. Se esse desenvolvedor não renovar suas habilidades técnicas constantemente, vai ficar para trás.

 

Nova taxonomia das habilidades

Este mesmo estudo da Accenture, de 2017, também listou e deu nome para seis competências que precisam fazer parte da bagagem dos profissionais do futuro na era digital, ou seja, aqueles que não vão perder seus postos para máquinas por estarem renovando e aprimorando seus conhecimentos.

Confira:

  1. Aplicar We'q: interagir, construir relacionamentos e mostrar a autoconsciência necessária para trabalhar de forma eficiente com os outros, pessoal ou virtualmente;
  2. Criar e Resolver: abordar a resolução de problemas de forma criativa, usando a empatia, a lógica e o pensamento inovador;
  3. Cultivar uma mentalidade de crescimento: permanecer relevante, aprender e crescer de forma contínua e se adaptar às mudanças;
  4. Desenvolver conhecimento técnico: conhecimento para usar e criar tecnologias e dados;
  5. Aprender a ganhar: competências fundacionais para conseguir trabalho e estar pronto para a força de trabalho;
  6. Especializar-se para o trabalho: competências alinhadas com as prioridades do mercado local e as necessidades setoriais.

Em resumo, o profissional ideal criado pelo estudo é uma pessoa muito antenada e proativa, que sempre busca mais informações e conhecimento e tem capacidade de tirar ideias do papel.

 

O que é ser um profissional de futuro na era digital?

Ser o profissional do futuro nesta era digital é ser resiliente, saber se adaptar, se relacionar com diferentes pessoas e ter a mentalidade de crescimento e estudo contínuos. Afinal, o que você aprende hoje pode ser descartável amanhã.

Além disso, entender quais são as habilidades que te fazem diferente e melhor do que uma máquina no que você faz é essencial. Saber quais são os conhecimentos que você precisa adquirir para estar sempre à frente dos robôs também é muito importante. E, como citado anteriormente, sem deixar de lado a necessidade de sermos mais humanos para sobreviver no mercado de trabalho.

Com todo esse panorama de dados e apontamentos expostos neste artigo, pudemos conhecer um pouco mais sobre o que se espera hoje e daqui para frente do profissional ideal. Mas, lembre-se, amanhã alguma coisa pode e vai mudar.

 

Grazi Piva, diretora-executiva de Desenvolvimento de RH e Pessoas da EDC Group

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Cuidado com os deslizes: erros comuns ao se candidatar a uma vaga

Você se candidata a diversas vagas, sente que tem o perfil, mas não recebe retorno. Soa familiar? Muitas vezes, o problema não está na sua experiência ou nas suas habilidades, mas em pequenos erros que passam despercebidos — e que podem custar sua vaga.

Aqui na EDC, analisamos diariamente centenas de candidaturas, e sabemos bem o que pode eliminar um candidato antes mesmo da entrevista. Veja os deslizes mais comuns:

E-mails com erros ou pouco profissionais: Endereços como "gatinha1998@" ou com erros de digitação dificultam o contato e passam uma imagem pouco profissional. Prefira e-mails com seu nome, como “joao.silva@”.

Currículos desatualizados ou confusos: Informações duplicadas, excesso de dados ou falta de clareza atrapalham a leitura. Um bom currículo é direto, bem formatado e adaptado à vaga. 
Se precisar de ajuda, a EDC Group conta com um suporte de Inteligência Artificial exclusivo para revisar seu currículo de forma rápida e gratuita.
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Falta de preparo na entrevista: Responder de forma vaga, não conhecer a empresa ou parecer desinteressado pode te tirar da disputa. Nosso Simulador de Entrevista te ajuda a se preparar e se sentir mais confiante para encarar qualquer processo.

Falta de foco ao se candidatar: Atirar para todos os lados demonstra falta de estratégia. Leia a descrição da vaga, veja se você se encaixa e personalize seu currículo com base nisso.

Palavras-chave estratégicas — ou a falta delas: Muitos processos seletivos utilizam sistemas automatizados (ATS – Applicant Tracking Systems) que fazem uma triagem inicial dos currículos antes de chegarem aos recrutadores. Se o seu currículo não contiver as palavras-chave corretas — aquelas presentes na descrição da vaga — ele pode ser descartado sem ser lido por um recrutador humano. Para otimizar, leia com atenção a descrição da vaga, identifique os termos mais usados (como competências, ferramentas e qualificações) e inclua-os de forma natural no resumo, na experiência e nas habilidades.

O processo seletivo é a sua vitrine. Pequenos cuidados podem te colocar em destaque. Se você quer aumentar suas chances de sucesso, aproveite os recursos da EDC Group: com o apoio dos nossos agentes de IA, você pode revisar seu currículo, se preparar para entrevistas e se apresentar da melhor forma possível.
 

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